ESTADOS UNIDOS, CHINA & A GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO NO ATLÂNTICO SUL:

UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DA TEORIA DOS COMPLEXOS REGIONAIS DE SEGURANÇA

Autores

  • Guilherme Sandoval Góes
  • Bruno Bahiense de Albuquerque e Silva
  • https://doi.org/10.21826/01021788326403 .

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v32i64.942

Palavras-chave:

Estados Unidos. China. Atlântico Sul. Geopolítica do Petróleo. Complexos Regionais de Segurança., United States. China. South Atlantic. Oil Geopolitics. Regional Security Complex., Estados Unidos. China. Atlântico Sur. Geopolítica del Petróleo. Complejos Regionales de Seguridad.

Resumo

O petróleo mantém-se como o principal combustível na matriz energética mundial, embora estudos de renomados centros de pesquisa previssem o pico de produção e a depleção das reservas globais para o início deste novo século. Assim, o início do século XXI suscitou, no Sistema Internacional, amplo debate frente às crescentes demandas de combustíveis fósseis. As recentes descobertas de enormes jazidas de petróleo no Atlântico Sul despertaram o interesse das grandes potências, especialmente para os EUA e a China, ao mesmo tempo em que dinâmicas de securitização dessa fonte de energia desenvolvem-se em ambas as margens do Atlântico Sul. Este trabalho buscou identificar quais as consequências advindas das descobertas, no início do século XXI, das enormes jazidas de petróleo no Atlântico Sul; em especial para o relacionamento entre os EUA e a China; quais iniciativas e ações destes dois Estados; e colocar em foco qual o papel dessa região no alvorecer do novo século. No entanto, para a realização das análises deste estudo utilizou-se da Teoria dos Complexos Regionais de Segurança da Escola de Copenhague. Percebe-se que o Atlântico Sul ganhou nova relevância neste início de século, em função não só da descoberta de novas jazidas, mas também pela alteração dos fluxos marítimos de petróleo, assim como pela presença da China neste oceano, visto que, anteriormente, era uma zona de influência exclusiva dos EUA e de seus parceiros europeus.

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Publicado

31-12-1969

Edição

Seção

Artigos