O PAPEL DO MILITAR-ESTADISTA NA CONSTRUÇÃO DO MONOPÓLIO ESTATAL DO PETRÓLEO NO BRASIL

Autores

  • Miguel Dhenin
  • Thiago Rodrigues
  • https://doi.org/10.21826/01021788326402 .

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v32i64.941

Palavras-chave:

Forças Armadas. Petróleo. Brasil. Conselho Nacional de Petróleo, Armed Forces. Oil. Brazil. National Petroleum Council, Fuerzas Armadas. Petróleo. Brasil. Consejo Nacional del Petróleo

Resumo

Este artigo analisa o papel dos militares na construção do monopólio estatal do petróleo no Brasil, enfatizando a importância da corrente nacionalista. O planejamento da matriz energética foi o resultado de um esforço conjunto entre as diferentes Forças Armadas e o Estado. No começo do século XX, esse processo foi implementado, de modo espontâneo, para garantir o suprimento energético necessário ao desenvolvimento econômico da Nação. Para o General Horta Barbosa, o petróleo simbolizou o crescimento e o desenvolvimento do Brasil em longo prazo. Para analisar essas questões, ressalta-se a importância do Clube Militar como centro de reflexão estimuladora de debates entre as diversas correntes. Todas essas ações redundaram na criação do Conselho Nacional do Petróleo. Com a chegada de Dutra ao poder, a campanha “O petróleo é nosso” foi um dos marcos importantes da atuação dos militares no processo de construção do monopólio estatal. O petróleo, para estes militares-estadistas, era capaz de garantir enormes avanços econômicos, políticos e estratégicos para o Brasil. Durante este período, o general Horta Barbosa teve que lidar com as correntes liberais ou “entreguistas” em múltiplas ocasiões em prol do Estado brasileiro, em busca da independência política, econômica e energética do país.

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Publicado

31-12-1969

Edição

Seção

Artigos