A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA EM DESASTRES E EMERGÊNCIAS:
UMA VISÃO ESTRATÉGICA
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v27i55.227Palavras-chave:
Psicologia dos Desastres e Emergências. Estratégia. Defesa Civil.Resumo
O presente artigo discorre sobre a inserção da psicologia em desastres e emergências no Brasil. Aponta, ainda, para a necessidade de que a intervenção psicológica em desastres e emergências ocorra sob o viés estratégico, destacando que a atuação do psicólogo deve ser fruto de reflexão sobre o contexto e não restrita à intervenção pós-evento traumático. O tema emergências e desastres vem, nos últimos anos, adquirindo grande interesse e preocupação pública no Brasil, sobretudo a partir da visibilidade das discussões sobre os efeitos das mudanças climáticas. A sociedade brasileira parece atingir maior consciência acerca da importância de seu envolvimento na prevenção e na preparação para enfrentar riscos. São cada vez mais visíveis as constatações de que os desastres afetam não apenas a economia e a infraestrutura do país, mas comprometem em especial a estrutura social das populações afetadas, bem como a saúde física e mental dos atingidos – e, por que não, de todos aqueles que integram equipes de resgate e de assistência aos afetados além de, em nível mais amplo, toda a sociedade. A psicologia das emergências e desastres, como um novo campo de estudo da Psicologia, apresenta-se como uma consequência lógica de múltiplos estudos e experiências que demonstram que tais eventos não somente acarretam a perda de vidas, atentam contra a integridade física das pessoas, mas em especial afetam o comportamento humano – causando sofrimento psíquico – e afetam, igualmente, as relações sociais estabelecidas nas comunidades atingidas. Refletir sobre o que é a Psicologia de Desastres e Emergências – sua finalidade, seus objetivos, sua responsabilidade social, bem como o que ela deveria ser – insere a intervenção psicológica em desastres e emergências sob o viés estratégico.
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