AÇÃO, EXCEÇÃO E ESTADO
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v28i56.214Palavras-chave:
Estado. Exceção. Soberania. Cidadão.Resumo
O presente artigo tem como objetivo estabelecer, por meio de uma análise comparativa entre as reflexões de Nicolau Maquiavel e Carl Schmitt, um estudo acerca da soberania através da ótica da exceção. Para tal fim, será analisada a questão da instituição da ordem e o estabelecimento de uma consciência cívica dentro da ló- gica do Estado-Nação. Concebe-se o homem de Estado schmittiano como um tipo possível do príncipe maquiaveliano. A identificação de uma ameaça à ordem (referenciada na relação amigo-inimigo) proporciona ao soberano, segundo Schmitt, a capacidade de suspensão da lei e do direito em prol das ações necessárias à manutenção do Estado. Mediante este processo (re)fundador, propõe-se que a “virtù cidadã” pode ser renovada a partir de uma lógica do fortalecimento da estrutura da comunidade política nascida do acordo fundador e da intimidade que esse acordo inaugura entre seus constituintes e o poder soberano. Tal proposta pretende lançar luz sobre uma inquietação: considerar as ações de manutenção do Estado implica necessariamente a instituição de uma personagem com poderes absolutos?
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a publicação do artigo de minha autoria na Revista da Escola Superior de Guerra (ISSN 0102-1788), disponível no site http://www.esg.br, da Escola Superior de Guerra, em meio eletrônico e impresso e declaro ainda que:
1. o artigo é original, não foi publicado em outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade;
2. estou ciente dos itens presentes na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos autorais), e que as informações contidas no trabalho são de minha inteira responsabilidade;
3. estou ciente de que não receberei qualquer tipo de remuneração pela divulgação do referido trabalho.