COOPERAÇÃO OU CONFLITO? PROSPECÇÕES SOBRE A GEOPOLÍTICA BRASILEIRA E A ESTRATÉGIA CHINESA PARA O ATLÂNTICO SUL
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v30i60.164Palavras-chave:
Geopolítica. Atlântico Sul. Cultura estratégica. Estratégia chinesa.Resumo
O trabalho discute as relações entre a geopolítica brasileira, acerca do Atlântico Sul, e a estratégia de inserção internacional chinesa. À luz de teorias de cultura estratégica, conclui sobre a prospecção dessas relações. Para tanto, o estudo possui uma seção conceitual, abarcando a cultura estratégica e as teorias geopolíticas aplicadas; e uma seção de discussão, abordando cultura(s) estratégica(s) chinesa(s) e prospecções relacionadas. O estudo segue abordagem qualitativa e foi delineado a partir de investigação bibliográfica e documental. Para reforçar interpretações, contém pesquisa de campo exploratória, operacionalizada por questionário respondido por oficiais-generais e professores universitários de diversas áreas de estudo aplicado. Sobre cultura estratégica chinesa, verifica-se que Pequim prioriza atacar a estratégia do oponente do que seu poderio militar, enfatizando o soft power. Seu ancestral quanbian reflete, numa vertente, a submissão do oponente sem empregar diretamente a força; em outra, em situações extremas, prefere ações diretas ofensivas. Na conclusão, presume-se que, em um recorte temporal de 30 anos, embora as estratégias brasileira e chinesa sejam concorrentes no Atlântico Sul, as soluções de controvérsias terão cunho soft, baseadas em pressupostos de cooperação e negociação, até porque o poder militar sino terá como prioridade solucionar questões no seu entorno. No caso de agravamento da crise, nesse recorte, as soluções serão buscadas nas instâncias dos organismos internacionais.
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