ESTUDOS ESTRATÉGICOS, CONTROLE CIVIL E IDENTIFICAÇÃO DO INIMIGO
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v30i61.154Resumo
Este trabalho expande e aprofunda a discussão iniciada em artigo anterior, A relação civil-militar e os Estudos Estratégicos, que afirma ser a relação civil-militar o objeto por excelência dos Estudos Estratégicos, por constituir o núcleo capaz de fornecer diretrizes de trabalho, bem como determinar critérios e métodos para pesquisa na área dos Estudos Estratégicos com poder explicativo, causal e generalizante. Assumindo-se que a operação do controle civil é o núcleo da relação civil-militar, e que as populações têm precedência sobre os Estados, discute-se a identificação civil do inimigo contra quem se quer desfrutar da sensação de segurança e como, na ausência de tal identificação, as necessidades de segurança do Estado acabam por sobrepujar as necessidades de segurança da população. O método perseguido é de natureza qualitativa e privilegia o cotejo de teorias relativas às relações políticas entre civis e militares. A conclusão indica que a ausência de controle civil coloca as populações numa posição subalterna em relação ao Estado na consecução de segurança.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a publicação do artigo de minha autoria na Revista da Escola Superior de Guerra (ISSN 0102-1788), disponível no site http://www.esg.br, da Escola Superior de Guerra, em meio eletrônico e impresso e declaro ainda que:
1. o artigo é original, não foi publicado em outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade;
2. estou ciente dos itens presentes na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos autorais), e que as informações contidas no trabalho são de minha inteira responsabilidade;
3. estou ciente de que não receberei qualquer tipo de remuneração pela divulgação do referido trabalho.