ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA

mobilização total pelo destino do Brasil

Autores

  • Patrícia de Oliveira Bastos ESG
  • Rodrigo Fampa Negreiros Lima PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v39i86.1376

Palavras-chave:

Escola Superior de Guerra, Mobilização total, Guerra total

Resumo

O presente artigo procura combinar a ideia de mobilização total do pensador alemão Ernst Jünger com algumas discussões realizadas nos anos iniciais da Escola Superior de Guerra (ESG). Desde a sua fundação, a ESG foi pensada como muito mais do que um centro de estudos da guerra, ou, pelo menos, da guerra dita convencional. Com a abertura para civis e a missão de pensar o destino do Brasil, tem-se a indicação de que a Escola assume para si uma postura mais holística no que se refere ao entendimento do seu próprio propósito. O pensador alemão Ernst Jünger, por sua vez, já após a Primeira Guerra Mundial reconheceu que as guerras passariam a exigir uma mobilização total por parte da Nação, ou seja, uma união e coordenação total, tanto civis quanto militares, de esforços devotados à causa do conflito. De forma análoga, pensar o destino do Brasil exige, também, uma canalização de esforços que não advêm apenas das fileiras militares, mas das mais diversas perspectivas profissionais e intelectuais.

Biografia do Autor

Patrícia de Oliveira Bastos, ESG

Graduada em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (2013-2017). Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura da PUC-Rio (2021). Oficial do Quadro Técnico da Reserva de 2ª Classe da Marinha do Brasil Contato: patrícia.bastos@esg.br Currículo: http://lattes.cnpq.br/6541873482574727.

Rodrigo Fampa Negreiros Lima, PUC-Rio

Graduado em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF (2010) com a monografia “Thomas Jefferson e a Declaração da Felicidade”, Mestre em Teoria Política pela mesma instituição (2015) com a dissertação “A Política não é para crianças: Aristóteles, Hannah Arendt e o conceito de ação” e Doutor em Teoria da História e Historiografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio (2020) com a tese “O metrô de Moscou: realidade e ficção em Origens do Totalitarismo, de Hannah Arendt”. Foi membro do grupo de estudos e pesquisa “Violência em Tempos Sombrios” do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo - NEV/USP. Contato: rodrigofampa@yahoo.com.br; http://lattes.cnpq.br/7972711058690033.

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Recebido em: jun. 2024.

Aceito em: jul. de 2024.

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Publicado

29-08-2024

Edição

Seção

Artigos