PROJETO ÁGUAS DA GUANABARA
pela defesa de uma baía que é fonte de sustento e tradição para inúmeras comunidades pesqueiras
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i84.1335Palavras-chave:
território, Baía de Guanabara, interesses nacionais, resíduos sólidos, pescadoresResumo
Debater internamente sobre o uso dos recursos no território, em defesa dos interesses nacionais, pode ser considerada uma forma de exercitar a soberania garantida pela Constituição. A preservação dos recursos, do patrimônio natural e a sustentabilidade estão na pauta de toda a sociedade brasileira. Essa preocupação tem se intensificado diante da acelerada degradação do meio ambiente e das mudanças climáticas, como consequência da modernização, da industrialização e do consumo desenfreado, gerando resíduos continuamente. Nesse processo, povos que dependem diretamente do meio ambiente para viver são os mais atingidos, já que suas tradições enfraquecem em detrimento da busca pela sobrevivência, o que contribui para a precarização do seu modo de vida e degradação das respectivas comunidades. Pouco mais de um século depois da criação das primeiras colônias do Brasil pela Marinha, a partir de 1919, a Federação dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro destaca-se no quesito responsabilidade social, com a criação de um projeto de monitoramento de resíduos sólidos, que retira da Baía de Guanabara cerca de 500 toneladas de resíduos sólidos de janeiro/22 até julho/23, complementando a renda dos pescadores associados das colônias Z-8 (Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) e Z-9 (Guapimirim, Magé e Caxias). Nada disso seria possível sem o apoio de parceiros, como a Secretaria de Agricultura, pesca e abastecimento do Estado do Rio de Janeiro e as prefeituras municipais de São Gonçalo, Magé e Itaboraí.
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