À LUZ DA “GRAMATIQUINHA"

ATUALIDADE DE MÁRIO DE ANDRADE NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA 100 ANOS APÓS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v37i80.1271

Palavras-chave:

educação inclusiva; formação de professores; letramento e alfabetização; bilinguismo; ensino de língua materna

Resumo

Em diálogo com a concepção de língua nacional na obra de Mário de Andrade, apresenta-se uma análise das circunstâncias sociais e culturais que perpassam a experiência de aprendizagem do Português escrito na escola brasileira, tendo por objeto a noção de bilinguismo cultural e sua relação com a demanda por subjetivação do direito universal de educação. O estudo deriva da observação de fatos de produção escrita entre sujeitos escolares, os quais justificam a superação de conceitos clássicos de bilinguismo arrolados exclusivamente a partir de aspectos gramático-funcionais ou de uso dos sistemas linguísticos. O artigo analisa as tensões no contato entre o português oral e o escrito como derivadas de aspectos históricoculturais oriundos do processo de sua criação e implantação no território brasileiro, resultando em situações de línguas em contato somente explicáveis a partir do conceito de bilinguismo cultural.

Biografia do Autor

Luiz Antonio Gomes Senna, PUC - Rio

Doutor em Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Ripo de Janeiro (PUCRio), Professor Titular da área de Linguagem e Linguística Aplicada à Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pesquisador bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), do Programa Prociência e da Fundação Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro

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Publicado

19-07-2024

Edição

Seção

Fórum 3