O FLANCO LESTE DO ENTORNO ESTRATÉGICO DO BRASIL

O DESAFIO SECURITÁRIO DO ATLÂNTICO SUL E DO LITORAL DA ÁFRICA

Autores

  • Paulo Fagundes Visentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v37i80.1265

Palavras-chave:

Entorno estratégico; Atlântico Sul; Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS).

Resumo

Na época da independência do Brasil, em 1822, o Atlântico Sul e o litoral africano eram vitais para a segurança nacional, mas depois perderam relevância. Todavia, há algum tempo a análise do Entorno Estratégico do Brasil passou a considerar a configuração de um flanco oriental, constituído pelo Oceano Atlântico Sul, bem como pelo litoral ocidental africano. A extroversão da economia brasileira, a identificação de recursos naturais off-shore (especialmente petróleo) e a crescente presença de atores extrarregionais, como a China, na área estudada, deram substância ao tema em sua dimensão securitária. Embora o Atlântico Sul não seja o espaço marítimo mais relevante estrategicamente, sua importância cresce rapidamente. Assim, o capítulo busca analisar a presença chinesa, norte-americana e britânica, que já caracteriza uma disputa acirrada, em um cenário de preocupação para o Brasil e os países da região, associados na Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS).

Biografia do Autor

Paulo Fagundes Visentini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Titular de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Militares do Instituto Meira Mattos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (IMM/ ECEME) ECEME. 

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Publicado

19-07-2024

Edição

Seção

Fórum 2