ENTRE O NARRADOR DA IMAGEM E OS DA HISTÓRIA

O QUADRO “A PÁTRIA” E A PRIMEIRA BANDEIRA DO BRASIL REPÚBLICA

Autores

  • Jamylle de Almeida Ferreira ESG

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v37i80.1258

Palavras-chave:

Primeira Bandeira do Brasil Republicano; Identidade Nacional; Memória Social

Resumo

Ao comemorarmos o bicentenário da independência, propomos uma reflexão que toca a questão do processo de constituição da identidade nacional. O objeto é a polêmica representação da confecção da bandeira do Brasil Republicano como signo imagético na obra A Pátria, de 1919. Apesar de o autor do quadro não se comprometer com uma representação personalista e quantitativa, a cena ficou conhecida como a confecção do primeiro exemplar da bandeira republicana pela esposa e filhas de Benjamin Constant. Entretanto, diferente do que aponta a memória social construída e manipulada, a primeira bandeira do Brasil Republicano foi bordada por Flora Simas de Carvalho, que teria passado pela vida no anonimato, não fosse esse feito. A obra de arte se permite interpretar dentro de certos limites estabelecidos pelo autor. Para além dos que nela são evidenciados, o que
representam os que são esquecidos? 

Biografia do Autor

Jamylle de Almeida Ferreira, ESG

Doutora em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora do Laboratório de Estudos de Sociedade e Defesa (LABSDEF) da Escola Superior de Guerra (ESG) e do Núcleo de Pesquisa Urbano, Território e Mudanças Contemporâneas (NUTEMC) da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

19-07-2024

Edição

Seção

Fórum 1