O PENSAMENTO ANTÁRTICO BRASILEIRO E AS INSTITUIÇÕES DA DEFESA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v37i81.1249

Palavras-chave:

Antártica, Defesa, Chefia de Educação e Cultura, Escola Superior de Guerra, Escola Superior de Defesa

Resumo

As instituições da Defesa do País desempenharam um papel crucial no processo de formação do Pensamento Antártico Brasileiro. Isso se verifica pelo fato de que os primeiros estudos oficiais sobre o posicionamento do Brasil nos assuntos antárticos foram realizados pela Escola Superior de Guerra (ESG), os quais compuseram as linhas mestras da compreensão do Brasil sobre seus interesses no Continente Gelado. Partindo da hipótese de que a ESG constituiu um eixo indutor desse pensamento, a pesquisa objetivou avaliar as raízes de uma mentalidade antártica no Brasil e analisar os desafios da estrutura institucional contemporânea. O redesenho institucional por que passa o Ministério da Defesa, sobretudo por meio da criação da Chefia de Educação e Cultura (CHEC), que coordena as atividades da ESG e da recém-criada Escola Superior de Defesa (ESD), entre outras atribuições, aponta para a modernização da estrutura institucional, aprimorando o ambiente de pesquisa e consolidando os estudos polares no País. Além de fontes qualitativas e quantitativas para a realização da pesquisa, foram consultados documentos históricos arquivados no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Defesa, coletados pelos autores entre 2020 e 2021, muitos deles classificados, na época, como sigilosos.

Biografia do Autor

Paulo Eduardo Aguiar Saraiva Câmara, Universidade de Brasília

Professor e pesquisador do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Pesquisador no âmbito do Programa Antártico Brasileiro. Pós-Doutor pela Universidade de Brasília. Doutor em Ciências Biológicas pela University of Missouri-Saint Louis. Bolsista PQ do CNPq. Contato: paducamara@gmail.com.

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Publicado

17-07-2024

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Seção

Artigos