A RELAÇÃO ENTRE O DIREITO E A GUERRA NA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO E O CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA
Palavras-chave:
Direito. Estratégia. Nacionalidade. Globalização.Resumo
O presente artigo tem por objetivo verificar a maneira como conflitos localizados, observados na atualidade, podem desafiar as transformações globais vigentes, voltadas à estruturação de um cosmopolitismo amparado pelos Direitos Humanos. Desta maneira, apoiando-se nas assertivas de Philip Bobbitt acerca da intrínseca relação entre a constituição do Estado e a guerra, utilizou-se o conflito entre Israel e Palestina como objeto de análise. O princípio da autodeterminação encontra-se no âmago desta disputa, observando-se, assim, que a nacionalidade, para além da composição como elemento formador do Estado, figura como estratégia de defesa. A relação entre a guerra e a constituição do Estado aqui, portanto, embora existente, caminha em direção oposta ao pacifismo jurídico inerente à globalização, na medida em que os interesses locais suplantam, estrategicamente, as premissas globais.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a publicação do artigo de minha autoria na Revista da Escola Superior de Guerra (ISSN 0102-1788), disponível no site http://www.esg.br, da Escola Superior de Guerra, em meio eletrônico e impresso e declaro ainda que:
1. o artigo é original, não foi publicado em outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade;
2. estou ciente dos itens presentes na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos autorais), e que as informações contidas no trabalho são de minha inteira responsabilidade;
3. estou ciente de que não receberei qualquer tipo de remuneração pela divulgação do referido trabalho.