A RELAÇÃO ENTRE O DIREITO E A GUERRA NA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO E O CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA

Autores

  • Érika Rigotti Furtado Academia da Força Aérea
  • Guilherme Sandoval Goés Universidade da Força Aérea

Palavras-chave:

Direito. Estratégia. Nacionalidade. Globalização.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo verificar a maneira como conflitos localizados, observados na atualidade, podem desafiar as transformações globais vigentes, voltadas à estruturação de um cosmopolitismo amparado pelos Direitos Humanos. Desta maneira, apoiando-se nas assertivas de Philip Bobbitt acerca da intrínseca relação entre a constituição do Estado e a guerra, utilizou-se o conflito entre Israel e Palestina como objeto de análise. O princípio da autodeterminação encontra-se no âmago desta disputa, observando-se, assim, que a nacionalidade, para além da composição como elemento formador do Estado, figura como estratégia de defesa. A relação entre a guerra e a constituição do Estado aqui, portanto, embora existente, caminha em direção oposta ao pacifismo jurídico inerente à globalização, na medida em que os interesses locais suplantam, estrategicamente, as premissas globais.

Biografia do Autor

Guilherme Sandoval Goés, Universidade da Força Aérea

Pós-doutor em Geopolítica, Cultura e Direito pela Universidade da Força Aérea (UNIFA). Doutor e Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor Emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Vice Coordenador do Programa de Mestrado em Segurança Internacional e Defesa da Escola Superior de Guerra (ESG). Diplomado pelo “Naval War College” dos Estados Unidos da América. Professor de Direito da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Universidade Cândido Mendes (UCAM). Docente do Programa de Mestrado em Ciências Aeronáuticas da UNIFA.

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Publicado

04-04-2023

Edição

Seção

Artigos