ANÁLISE DO USO DE VEÍCULOS BLINDADOS PARA DEFESA DE AERÓDROMOS MILITARES BRASILEIROS EM ZONAS URBANAS
APLICAÇÕES E RELEVÂNCIA PARA A FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB)
Palavras-chave:
Força Aérea., Defesa de aeródromo., Combate urbano., Carro de Combate.Resumo
Os aeródromos são instalações complexas, com várias estruturas para
reabastecimento e manutenção dos aviões. No caso de um aeródromo militar, ele
abriga os vetores aéreos que são o principal ativo de uma Força Aérea. Por sua
importância e relativa vulnerabilidade são potenciais alvos de diversos tipos de
ataques, regulares e irregulares. Portanto, é prioritário que sua segurança seja
provida com alto poder de fogo e manobra, antecipando cenários diversos e se
atentando para o terreno em que se encontra. Uma Força Aérea que não estiver
preparada para defender suas aeronaves em solo pagará um alto preço, perdendo
o vetor mais importante da batalha ainda antes de entrar em operação. No caso, os
aeródromos da Força Aérea Brasileira (FAB) se encontram maciçamente inseridos
em grandes cidades, rodeados por bairros densamente povoados, o que insere
sua defesa em contexto urbano, cercado por população civil. Neste contexto, o
presente trabalho busca demonstrar a relevância e a necessidade da utilização
de veículos blindados, também denominados Carros de Combate (CC) pela Força
Aérea, na defesa de suas próprias bases. Para isto, fez-se um levantamento das
especificações técnicas dos CC disponíveis no mercado que se apresentam como
mais adequados à missão de dar suporte à defesa das bases aéreas, segundo sua doutrina de emprego. Na sequência, realizou-se uma análise destas especificações
em relação às necessidades da missão, sugerindo alternativas de veículos para
equipar as bases aéreas. Considera-se neste estudo o impacto das peculiaridades
brasileiras, como o fato de todos os aeródromos militares brasileiros estarem
inseridos em regiões urbanas, além do crescimento de grupos criminosos armados
e organizados, ameaçando o poder do Estado, quer sejam milícias, quer sejam
organizações criminosas. Este cenário indica a necessidade de aumentar o poder
de dissuasão mediante o aumento da capacidade real da Força Aérea Brasileira em
autodefesa de superfície.
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