Autores
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Daniel Vidal Pérez
Embrapa
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Matheus Henrique Junqueira Saldanha
Departamento de Ciências de Computação, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo
Palavras-chave:
Fome; Instabilidade; Terrorismo, Instabilidade, Terrorismo, Fome
Resumo
A história nos diz que a falta de comida – ou o medo dela – desempenha um papel
central na ocorrência de conflitos humanos. Apesar disso, o alimento é um dos
maiores e menos reconhecidos impulsionadores da segurança global. Agora, no
início do século XXI, a humanidade enfrenta – novamente – o desafio de como
alimentar uma crescente população urbana. A maior parte da literatura sobre o
tema se concentra nas relações qualitativas entre a variação da disponibilidade/
acessibilidade alimentar e a violência, mas restrita a países em conflito. Assim, o
objetivo do presente trabalho foi utilizar uma abordagem estatística na tentativa
de encontrar algum padrão, ou relação matemática, entre algumas variáveis que
captam os fatores sociais, ambientais e econômicos que tornam mais provável a
ocorrência de conflitos e de violência. A análise dos dados sugere que os conflitos
podem ser melhor explicados se considerarmos as interações entre terrorismo,
segurança alimentar e a renda per capita do país.
Biografia do Autor
Daniel Vidal Pérez, Embrapa
Daniel Vidal Pérez concluiu a graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em 1987. Em 1990 concluiu, também na UFRRJ, o Mestrado em Ciência
do Solo. Realizou seu doutorado em Química Analítica Inorgânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 2002. Realizou o curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) e o Curso Superior de Defesa (CSD) pela Escola Superior de Guerra (ESG) em 2018. É Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde 1990. Publicou 106 artigos em periódicos especializados e 16 capítulos de livros até Junho de 2019. É docente no curso de Doutorado em Sistemas de Gestão Sustentáveis da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua nas áreas de Ciência do Solo e Química Analítica, com ênfase em Química do Solo, principalmente nos seguintes temas: metais pesados, radionuclídeos e reuso de águas residuárias. Foi agraciado, em 2017, com a medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias, pela Escola Superior de Guerra (ESG), e com a medalha Amigo da Marinha, em 2018, pela Marinha do Brasil.
Matheus Henrique Junqueira Saldanha, Departamento de Ciências de Computação, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo
Graduado em Ciência da Computação no ICMC da Universidade de São Paulo (USP), atualmente realizando pesquisa em duas frentes. Uma é investigar garantias teóricas que podem ser dadas para ter certeza de que algoritmos de predição de séries temporais de fato aprendem. A outra frente envolve descobrir padrões nas distribuições de probabilidade de tempos de execução de programas computacionais, assim como projetar métodos para lidar com um problema comum nesse domínio, que é o fato de o mínimo populacional dos tempos de execução ser desconhecido.
Licença
Autorizo a publicação do artigo de minha autoria na Revista da Escola Superior de Guerra (ISSN 0102-1788), disponível no site http://www.esg.br, da Escola Superior de Guerra, em meio eletrônico e impresso e declaro ainda que:
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