GUERRA, COMPLEXIDADE E INFORMAÇÃO
AUTOMAÇÃO DA PERCEPÇÃO E OS SISTEMAS PREDITIVOS DE VIGILÂNCIA
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v35i74.1134Palavras-chave:
cibernética; complexidade; teoria do caosResumo
A década de 1990 ficou marcada pela insistência de Washington em propagandear
uma alegada Revolução nos Assuntos Militares que, amparada no uso intensivo das
tecnologias da informação, alteraria de forma radical as formas de combate, tornando
possível a combinação da dissuasão nuclear com formas cirúrgicas de ataque com
armamentos convencionais, tendo como diretriz a substituição do volume das forças
envolvidas pelo aumento da qualidade das unidades operacionais. Esta orientação
pressupõe um vínculo entre a(s) teoria(s) da complexidade, as tecnologias da
informação e um conjunto novo de máquinas e aparatos sociotécnicos capazes
de perceber e interpretar a realidade em tempo real. A isto corresponde um novo
estilo de organização e disposição das unidades de combate, onde os modelos de
gestão piramidais são diluídos em prol de uma rede de comando mais difusa, que
opera como um conjunto de nódulos articulados pela comunicação que, muitas
vezes, atua preventivamente.
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