UMA ANÁLISE CONSTRUTIVISTA DA DEMOCRATIZAÇÃO EM TAIWAN

PROBLEMAS ESTRUTURAIS E FATORES EXTERNOS (1991-2001)

Autores

  • Douglas Rocha Almeida
  • Fábio Albergaria de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v34i72.1118

Palavras-chave:

Democracia. Confucionismo. Construtivismo. Fatores externos.

Resumo

Uma vez que autores como Samuel Phillips Huntington afirmaram que algumas culturas
como o islamismo e o confucionismo são hostis à democracia, este artigo busca analisar
por que Taiwan se tornou uma democracia apesar desse obstáculo cultural. Portanto,
o objetivo deste estudo foi entender por que a democratização ocorreu em civilizações
ditas incompatíveis com a democracia. Para cumprir com esse objetivo, a pesquisa
utiliza o estudo de caso explicativo como metodologia. Nesse sentido, buscou-se um
nexo de causalidade entre fatores externos e a democratização em Taiwan de 1991
a 2001. Ao utilizar o construtivismo de Alexander Wendt como referencial teóricoconceitual,
o artigo aborda a identidade e os interesses de Taiwan e investiga como sua
identidade-tipo mudou de autoritarismo para democracia. Além disso, este trabalho
classifica os problemas que o confucionismo coloca à democracia como problemas
estruturais. Da mesma forma, os fatores externos considerados neste estudo foram
aqueles relacionados ao ambiente hobbesiano da China e à anarquia lockeana dos
Estados Unidos, ambos relacionados a Taiwan. Para cumprir seus objetivos, no artigo
testou-se a seguinte hipótese: quanto mais Taiwan se democratizar, mais esse ator se
beneficiará da cultura lockeana e menos sofrerá com a anarquia hobbesiana.

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Publicado

13-02-2020

Edição

Seção

Artigos