GÓIS MONTEIRO, BACKHEUSER E TRAVASSOS
UMA ANÁLISE DO PLANO DE GUERRA DE 1938 E SUA RELAÇÃO COM O PENSAMENTO GEOPOLÍTICO BRASILEIRO NA ERA VARGAS
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v34i72.1117Palavras-chave:
Góis Monteiro. Plano de Guerra. Geopolítica. Backheuser. Travassos.Resumo
Neste estudo, compreendemos a geopolítica1 da América do Sul na década de
1930 e 1940 e, estudamos as análises motivadas por esse contexto do, à época,
General de Divisão e Chefe do Estado Maior do Exército (EME) (1937-1943) Góis
Monteiro2, do geopolítico civil Everardo Backheuser e do geopolítico e, à época,
capitão do Exército Mario Travassos. Para isso, adotamos a metodologia de análise
de conteúdo, através da qual estudamos o Plano de Guerra de 19383 cuja assinatura
é atribuída ao General Goís Monteiro, as obras Curso de Geopolítica Geral e do
Brasil, de Everardo Backheuser, e, Projeção Continental do Brasil, de Mário
Travassos. Em seguida, ensejamos um diálogo entre as contribuições dos autores
em busca da resposta à seguinte pergunta: Quais as semelhanças e diferenças
entre as proposições geopolíticas de Backheuser e Travassos e o Plano de Guerra
de 1938? Chegamos à conclusão de que os três autores concordaram que o maior
rival do Brasil era, à época, a Argentina e que, em diferentes níveis, apontaram
que ações defensivas como a habitação da fronteira, o fortalecimento do Exército
e a construção de rodovias e ferrovias deveriam ser implementadas pelo Estado
Brasileiro.
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