E-BOMB NA DEFESA NUCLEAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO EM CENÁRIOS DE GUERRA
UMA ANÁLISE SOBRE A RELAÇÃO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PODER NOS SÉCULOS XX E XXI
DOI:
https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v34i71.1086Palavras-chave:
E-bomb. Defesa Nuclear. Exército Brasileiro.Resumo
Tem-se por objetivo neste estudo, a partir da análise política internacional, promover
e ampliar a discussão sobre o desenvolvimento de bombas de pulso eletromagnético
(E-bombs), uma arma convencional dissuasória, que possa ser empregada na defesa
nuclear do Exército Brasileiro a fim de oferecer às esferas políticas, diplomáticas e
militares brasileiras novos argumentos sólidos para maior projeção do Brasil nos
fóruns decisórios globais. Durante a Guerra Fria (1945-1989), a dissuasão nuclear
foi responsável pelo equilíbrio de poder no sistema internacional. Além dos cinco
países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, outros países
conseguiram desenvolver bombas atômicas no século XX. No entanto, a detenção
destas bombas não realocou estes países nos centros decisórios globais. No século
XXI, a relação entre ciência, tecnologia e poder tem-se estabelecido sob novos
parâmetros, nos quais a qualidade dos sistemas de armas se tornou prioritária
em relação à quantidade, e a superioridade militar tem residido cada vez mais na
supremacia científica, tecnológica e inovadora dos países. Neste estudo, embora
reconheça que a tecnologia não determina a vitória na guerra, acredita-se que os
países que assegurarem a capacidade de desenvolver e promover inovações em
tecnologias de armamentos terão maiores êxitos no curso das guerras, terão maior
participação nos processos decisórios globais e na reestruturação política do sistema
internacional. As E-bombs, neste novo cenário de novas ameaças globais, em que há
a interdependência em sistemas elétricos e eletrônicos, asseguram maiores êxitos
na guerra à medida que seu emprego destrói os circuitos elétricos e eletrônicos,
inclusive, de bombas nucleares, remetendo o agressor a era pré-industrial.
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